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"QUANTO MAIS EU ME BATIA, MAIS ELE APERTAVA MEU PESCOÇO"

"QUANTO MAIS EU ME BATIA, MAIS ELE APERTAVA MEU PESCOÇO"

 Disse a comerciante...

EDITORIAL

Tornou-se pública esta semana no Brasil a notícia de mais um ato contra a vida da população preta. Em gesto simbólico, policial militar pisa no pescoço de uma mulher preta em abordagem genocida, além disso, a vítima - que pediu sigilo sobre seu nome por questões de proteção - teve também sua perna fraturada pelo policial. A vítima, de 51 anos, foi agredida brutalmente ao tentar intervir na ação da polícia que espancava um cliente de seu estabelecimento.
A ação acontece pouco tempo após a mobilização internacional "Black Lives Matter" ser adotada amplamente em território brasileiro, ainda assim não observa-se no caso desta africana nascida no Brasil, grande alarde por este caso. Afeta a todos nós a política genocida do estado brasileiro. Nenhuma pessoa preta está a salvo neste território, nossos corpos vivem em constante estado de alerta. Contudo, é necessário pensar em que tipo de mobilização estamos falando quando se trata do "Vidas Negras Importam" no Brasil. As mobilizações atualmente tem adotado caráter expositivo através dos quais aparentemente as pessoas pretendem apenas angariar visibilidade para seus perfis online. Não nasce desses movimentos nenhum tipo de organização e ação. É necessário que haja ação que conduza a consciência. Se não partir desse ideal, de onde partir e para onde rumar? No geral, as mobilizações a partir de fatos, precisam esperar que mais alguém  morra  pra impulsionar sua ação, como se estruturalmente não fôssemos vítimas históricas de genocídio e apagamento.  Organização, planejamento, foco e lucidez devem conduzir nossas ações!
 UHURU

MonaAsuama

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