Formação de base e e caminhos de reontologização
Mona Asuama
Não faz muitos dias que ao conversar com meu irmão Bee Mba exaltamos a necessidade da preservação de nossas tradições para fins de transmissão de nossas filosofias. Ao informarmos um ao outro acerca da situação de nossas comunidades, reafirmamos nossa convicção de que sem um trabalho de base maduro nossos rituais morrerão. Esta é a hora de ponderar: o que a morte de nossos rituais significa politicamente para o nosso povo ao redor do mundo?
A priori é importante reconhecer que toda a nossa sabedoria ancestral gira em torno de rituais. Nossos antepassados, sob a energia sagrada da natureza garantiram a sobrevivência de nossos cultos, nossas vestes, nossos códigos e segredos por meio das escolas iniciaticas. O que é sagrado precisa ser protegido e priorizado por nós em reconhecimento dos processos reontológicos como caminhos fundamentais de União.
Comunicarmos sobre os desafios de nossas comunidades ao redor do globo é parte importante da conscientização de nossas direções. Organizar nossas bases é uma tarefa estratégica que necessita de intenso labor. A criação de novas instituições sob bases ancestrais é um projeto real e mais atual a cada dia de nossas vidas. Entretanto, reafirmo que apenas inseridos em espaços de reontologização seremos capazes de organizar-nos de forma plena, visto que nossa crença comum de culto ao ancestral nos encaminha a espaços de cuidado sagrado.
Entendemos nossas escolas iniciáticas tradicionais como uma chave para nossa formação de base. Logo, há um grande perigo na morte de nossos rituais: o esvaziamento ainda mais drástico de nossa existência. Nossos mais velhos são poderosos vetores de transmissão política de nossos propósitos, além de ser imbuídos de energia vital para nosso fortalecimento espiritual para que sejamos, de fato, integrais. Há potência em nossas Mukanda (comunidade).
Exaltar a relevância das Escolas Iniciáticas Tradicionais Africanas é um ato político! Nossa unidade cultural leva-nos a concordar que nosso caminhar é coletivo. Uma boa formação para nossa juventude apenas será viável a medida que houver um movimento consciente de nossa parte em direcionar os africanos em diásporas a retomada de nossas práticas espirituais. Desse modo, estaremos unidos e coesos ao transmitir nossas convicções e construir nosso projeto de Autonomia.
UHURU!
Mona Asuama
Não faz muitos dias que ao conversar com meu irmão Bee Mba exaltamos a necessidade da preservação de nossas tradições para fins de transmissão de nossas filosofias. Ao informarmos um ao outro acerca da situação de nossas comunidades, reafirmamos nossa convicção de que sem um trabalho de base maduro nossos rituais morrerão. Esta é a hora de ponderar: o que a morte de nossos rituais significa politicamente para o nosso povo ao redor do mundo?
A priori é importante reconhecer que toda a nossa sabedoria ancestral gira em torno de rituais. Nossos antepassados, sob a energia sagrada da natureza garantiram a sobrevivência de nossos cultos, nossas vestes, nossos códigos e segredos por meio das escolas iniciaticas. O que é sagrado precisa ser protegido e priorizado por nós em reconhecimento dos processos reontológicos como caminhos fundamentais de União.
Comunicarmos sobre os desafios de nossas comunidades ao redor do globo é parte importante da conscientização de nossas direções. Organizar nossas bases é uma tarefa estratégica que necessita de intenso labor. A criação de novas instituições sob bases ancestrais é um projeto real e mais atual a cada dia de nossas vidas. Entretanto, reafirmo que apenas inseridos em espaços de reontologização seremos capazes de organizar-nos de forma plena, visto que nossa crença comum de culto ao ancestral nos encaminha a espaços de cuidado sagrado.
Entendemos nossas escolas iniciáticas tradicionais como uma chave para nossa formação de base. Logo, há um grande perigo na morte de nossos rituais: o esvaziamento ainda mais drástico de nossa existência. Nossos mais velhos são poderosos vetores de transmissão política de nossos propósitos, além de ser imbuídos de energia vital para nosso fortalecimento espiritual para que sejamos, de fato, integrais. Há potência em nossas Mukanda (comunidade).
Exaltar a relevância das Escolas Iniciáticas Tradicionais Africanas é um ato político! Nossa unidade cultural leva-nos a concordar que nosso caminhar é coletivo. Uma boa formação para nossa juventude apenas será viável a medida que houver um movimento consciente de nossa parte em direcionar os africanos em diásporas a retomada de nossas práticas espirituais. Desse modo, estaremos unidos e coesos ao transmitir nossas convicções e construir nosso projeto de Autonomia.
UHURU!
Comentarios
Publicar un comentario